domingo, janeiro 28, 2007

Mais uma travessia do Atlântico

Quando escrevi as últimas vezes, acabava de voltar para a Madeira para lidar com responsabilidades acrescidas: as de "doméstico", pois Abbie tinha ficado nos EUA para visitar Joy e Mark durante uma semana, seguido de mais uma semana e meia com os seus pais. Na 3ª-feira passada, dia 23, viajei novamente em direcção aos EUA. Devido a uma alteração nos voos, fui obrigado passar a noite de 3ª-feira em Newark, antes de seguir viagem para Arkansas na manhã de 4ª.

Joy e Mark estavam no aeroporto à minha espera e me emprestaram um dos seus carros para eu viajar 2 horas para buscar Abbie em casa dos seus pais. Depois de almoçar e fazer uma curta visita lá, Abbie e eu voltámos as 2 horas de caminho até à casa de Joy e Mark. Mas essa estadia só durou 2 noites.

Ontem, Abbie e eu viemos a Tulsa no estado de Oklahoma para passarmos duas noites e participar num casamento. Jay, que jogou basquetebol 3 ou 4 anos na Madeira, casou-se esta noite. Ele foi uma bencão para nós durante o tempo que estava na ilha, e antes de sair, chegou a dirigir o ministério com os jovens e ia comigo à prisão cada semana. O desporto profissional está no passado agora, pois tem sido ministro de jovens numa igreja de Tulsa nos últimos 3 anos ou mais. Casamentos, por natureza, tendem ser bonitos; alguns, como este, são bonitos devido à presença visível de Deus nas vidas dos nubentes. Jay e Lindsay serão usados por Deus para abençoar muitos, com certeza.

No próximo fim de semana, mais um casamento. Desta vez, à distância de 10-12 horas de carro, em Houston, onde meu sobrinho Josh vai casar. Quando regressarmos a Arkansas depois daquele casamento, faltarão poucos dias antes de voltarmos para a Madeira no dia 8 de Fevereiro: mais uma travessia do Atlântico. Basta! digo eu...durante algum tempo pelo menos.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Até aqui, tudo bem

Já faz quase uma semana que voltei para casa e comecei a conhecer as "alegrias" de viver só. Cozinhar, por exemplo, não é tão difícil: Colocar a comida na panela, e pôr ao lume. Quando a cozinha se encher de fumo, tira-se a panela do lume e sirva. Alguém pergunta se consigo comer o que preparo? Claro! Evito preparar o que não gosto.

Ainda há roupa no armário e nas gavetas, por isso lavar roupa e passar a ferro são alegrias adiadas para a semana. Não vai ser a primeira vez que faço isso, mas Abbie provavelmente não se lembra da última vez que o fiz. Sei que a "regra do fumo" que serve na cozinha não se aplica ao trabalho de engomar a roupa.

Fora de casa, o tempo virou chuvoso e "frio"...baixou até 10º ontem. Não se compara com os -14º do Colorado, mas com humidade e sem aquecimento em casa, é mais desconfortável.

Na igreja, os últimos dos membros que viajaram (com a excepção de Abbie) já voltaram, José Carlos e Susana tendo chegado do Brasil hoje. Marcia voltou mais cedo na semana com muito bom aspecto. Será tão bom ver a casa do Senhor cheia mais uma vez este Domingo.

sábado, janeiro 06, 2007

Funchal e o Livro de Recordes Guinness

Pela primeira vez em 30 anos não estávamos presentes, neste ano em que tornou-se oficial: O Livro de Recordes Guinness mandou uma equipa para observar pessoalmente o espectáculo pirotécnico da noite de fim-de-ano, e dentro de horas confirmaram a sua decisão. O fogo de artifício na noite de São Silvestre (31 Dez) foi homologado como a maior espectáculo desse tipo no mundo.

Se perdeu a experiência, também, pode fazer clique aqui pode aceder a um site que mostra o vídeo de 11 minutos, que começa mostrando a estrada que fazemos todos os dias entre a casa e o Funchal. O fogo de artifício em si ocupa quase 10 minutos. No final, ouvem-se os barcos de cruzeiros (8) que estiveram no porto nessa noite. O site (em Inglês) também inclui alguns dados sobre o fogo (por ex.: 8000 explosões por minuto), mas não sei se fala do custo, que foi cerca de 1 milhão de euros (1,3 milhões de USD).

Sozinho em Casa

Apesar do atraso de 3 horas em Newark, cheguei em casa na hora prevista (15h e tal ontem), graças às 5 horas previstas entre voos no Porto, que permitiram-me a apanhar o voo para Funchal.

Eu ia colocar mais umas das últimas fotos que tirei a caminho de Denver (mais de 2 horas de viagem de Pueblo), mas o computador não está de boas relações com o leitor de cartões neste momento. Não faz mal, as fotos só mostram mais neve e mais neve e mais neve. E por falar em mais neve, um e-mail da Mãe diz que ontem estava a cair muita neve outra vez entre Pueblo e Denver. Consegui sair antes de mais uma tempestade de neve.

Foi muito bom estar com a família nesta altura do ano. Agora estou sem família nenhuma por perto, pois Abbie ficou com Joy e Mark. Bem, "sem família nenhuma" não é bem o caso: os irmãos e as irmãs da igreja são família, também, e fico feliz em poder estar com eles amanhã.

Entretanto, não é enredo de cinema: estou literalmente, "sozinho em casa", pelo menos até levantar voo para regressar aos EUA em 2 semanas e meia.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Sempre em frente

A página do calendário virou e entrámos já no ano de 2007. Raquel e Chris voltaram para casa na 6ª-feira depois do pior da tempestade ter passado. Eles têm de atravessar as Montanhas Rochosas para chegar em Grand Junction, que fica perto da divisa com Utah. Esta vez talvez fosse melhor ir para o oeste do que para o leste. Não caiu muita neve desta vez aqui mas para o sul e para o leste, as estradas foram fechadas com "dunas" (drifts) de neve com 3 metros e mais de altura. Até prédios cederam debaixo do peso da neve.

Abbie partiu hoje (3ª) com Mark e Joy para voltar para Arkansas. As estradas devem estar já limpas, mas com certeza vão ver muita neve pelo caminho. Espero que a sua viagem, que normalmente leva 12 horas, não seja muito mais do que isso. Eu devo partir de Denver na 5ª-feira por volta de meio-dia, e chegar na Madeira por volta de meio-dia do dia seguinte. Julgo que esta será a última vez que escrevo antes de chegar em casa. Aqui deixo uma amostra das fotos tiradas nos últimos dias.

Não caiu muita neve aqui, mas o frio que veio depois da neve deixou as árvores cobertas de geada antes do sol derreter tudo o gelo frágil.




























































As flores de verão, mortas há muito, obstinadamente ergam as suas cabeças castanhas por cima da neve, e fazem contraste com a brancura da neve. "Porque toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre." 1 Pedro 1:24-25

























De dia, os raios do sol passam pela cerca, e ao cair da noite, a lua cheia levanta e ilumina o mesmo campo.