segunda-feira, setembro 30, 2013

Breve sumário

Os detalhes das nossas últimas notícias aparecem no blog em Inglês (com link em cima), e mesmo assim não estamos conseguindo escrever sempre. Fazer tradução para Português, muito menos.

Mas para constar:

Devido ao crescimento contínuo no número de crianças, e ao facto de não haver espaço no nosso templo para mais do que uma classe, a igreja enfrenta um grande problema em ministrar aulas a crianças, tanto pelo seu número, como pela diversidade de idades.

Como a casa ao lado da igreja está à venda há alguns anos, contactámos o dono (que é emigrante no Reino Unido) e ajustámos o preço em €200.000.  Ele começou uns anos atrás por pedir €320.000 e devido às condições do mercado tem sido obrigado a baixar sempre. A localização encostada à nossa propriedade, como as várias divisões--dois andares inferiores, mais um T1 independente no anda superior--faz o prédio ideal para nossas necessidades, embora para fins residenciais, tem muitos defeitos em termos de divisão de espaços. É o prédio branco que aparece na foto panorâmica aqui.





Todo este processo já está em curso algum tempo e temos perto de €60.000 já doados ou prometidos para dar um sinal. Mas antes de fazer um contrato, queríamos tirar qualquer dúvida sobre a documentação. Depois de consultar a Câmara Municipal, ficámos a saber que as nossas suspeitas estavam confirmadas: a actual construção não é legal. O corpo central, que era a casa primitiva de cave e dois andares foi ampliada mas sem licenças. O último pedido para ampliação, feito em 2004, foi indeferido.

O dono actual comprou assim, e legalmente tem direito a vender, mas a igreja tem de saber se arrisca comprar um prédio que depois poderá não ter licença para ser utilizado. Um contacto com o assessor jurídico da Câmara Municipal do Funchal na semana passada confirmou que legalização neste momento está fora da questão. Existe um projecto lei para estender uma excepção a casas feitas antes da aprovação do actual PDM, e eventualmente pode vir a ser legalizada.  Levará a 1 ano or 2 dois, disse o representante da Câmara, mas isso era antes de ontem quando o seu partido perdeu controlo da Câmara do Funchal pela 1ª vez em 35 anos. De qualquer maneira, a igreja pode (deve) entregar um requerimento a notificar à Câmara das suas intenções e se há, à priori, qualquer impedimento em mudar a licença de utilização para os fins dos ministérios da igreja. Depois desta resposta, teremos que decidir que rumo a tomar.

Apesar deste contratempo, ainda creio que um dia teremos esta propriedade...mas vai demorar mais do que pensámos. Não há motivos de desânimo: quando comprámos a nossa casa em 1977 e a actual propriedade da igreja nos finais dos anos 80 e início dos anos 90, também houve complicações burocráticas semelhantes. Se nunca houvesse um temporal no mar, nunca iríamos ouvir o Senhor mandar calar o vento e as ondas.

quarta-feira, maio 29, 2013

Recomeçando

Faz muito tempo desde ter posto alguma notícia aqui. Muita coisa já aconteceu. Muito mais vem no futuro. Em vez de dizer tudo de uma só vez, e acabar não dizendo nada, vamos por partes: Primeiramente, agradecemos a todos que ainda se lembram de ver esta página e orar por nós.

Notícia #1: A Agência Consular no Funchal vai fechar.

É algo que estava a ser equacionado há algum tempo. "algum tempo" é sinónimo de "morte lenta e agonizante". Foi só nas últimas semanas que o dia 7 de Junho foi oficial e finalmente decidido e anunciado como o último dia da agência consular dos EUA no Funchal, depois de quase um ano de suspense, sabendo que vinha o fim, mas nunca sabendo quando. É 6ª-feira da semana que vem. O que ainda está em um pantanal de indecisão é precisamente quanto mais tempo eu terei um papel no arrumar das malas do consulado. Há duas salas com móveis, documentos, equipamento e artigos diversos (para não dizer lixo) que precisa ser tirado dos escritórios antes da sua devolução ao senhorio. O que fazer com estas coisas? Fiel aos princípios burocráticos, as decisões finais parecem ser sempre da responsabilidade de "outra pessoa/outro departamento". "Algum tempo" fica esticado para "mais algum tempo" ainda.

Estes 12 anos no consulado vieram por Deus, eu sei; a Sua mão estava lá no início e está agora no fim. Ele me conduziu (quase que me empurrou) para este cargo, e agora me conduz para a a porta da saída. Dentro em breve, desligarei as luzes e fecharei a porta atrás de mim suavemente pela última vez. Não olharei para trás; há novas veredas a explorar pela frente.