A Copa do Mundo está a chegar ao fim. Se há mascote deste Mundial, deve ser a vuvuzela. Instrumento não-musical. Irritante. Uma dor de cabeça (literal e figurativa) para os comentadores de TV e rádio.
Mesmo com tantas nacionalidades na nossa igreja, já não há "sobreviventes" entre nós...os EUA, Inglaterra, Portugal, e até o Brasil já fizeram as malas e voltaram para casa. Há ainda o irmão Roy, cujo pai era holandês...neste caso seria meio-sobrevivente (pelo menos até ao jogo de Holanda amanhã).
Inglaterra e os EUA já estavam fora...Portugal e o Brazil ainda dentro...quando falei na outra semana sobre 1 Cor 9, onde Paulo diz que todos correm, mas só um ganha o prémio. Mesmo ganhando, é uma coroa corruptível. Quando a última equipa erguer a Taça no Domingo, em fim, o que teriam ganho? Nós temos um incentivo duplo para correr bem a nossa carreira cristã: 1) cada crente pode ganhar a coroa...ninguém fica a perder; 2)a coroa é eterna, um prémio que nunca passará.
De tudo dito e feito ao longo destas semanas, uma citação fica na memória.
Logo após o jogo em que os EUA qualificaram para a fase seguinte com um golo no tempo de descontos, um adepto americano todo emocionado explicou:
"Parti minha vuvuzela quando marcámos o golo. Parti-a sobre a cabeça."
Com tantas equipas favoritas já eliminadas, suponho que há muitos adeptos que gostariam de fazer a mesma coisa, mas como expressão de desilusão. E os comentadores e telespectadores em volta do mundo não estariam muito tristes se todos os outros partissem as suas vuvuzelas, também.
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