domingo, fevereiro 12, 2006

Lar Doce Lar


Como já disse, o pessoal da igreja está todo em casa neste momento, depois da Raquel e Marcia terem passado quase 15 dias no hospital. Raquel estava em casa no Domingo passado, mas os pais, Roberto e Mili, acharam por bem ela não sair já. Passámos em sua casa esta noite (foto tirado com telemóvel com pouca luz) e penso que poderá estar no culto este fim de semana. Ela ainda precisa ir à terapia para ajudar soltar a congestão que resta no pulmão.

Marcia está em casa, também, mas o médico aconselhou-a a ficar em casa o mais possível durante o próximo mês, e deve evitar recintos fechados onde estão muitas pessoas. O seu sistema imunitário está em baixo e por isso tem de descascar toda a fruta ou os vegetais que comer, por causa da possibilidade de vestígios de pesticidas na casca. Ela está muito animada e queria dar o seu testemunho no culto, e exortar os outros membros acerca da importância de servir ao Senhor. Parece que vai ter que esperar algumas semanas para fazer isso.

Jackie, que foi ao hospital para exames, realmente não foi internada, mas não tem passado bem os últimos dias.

Quanto a nós, as nossas dores e queixas resultam de trabalho. Começámos no longo processo de terminar as obras em falta em casa, e para isso, temos que decidir o que vamos deitar fora e o que vamos guardar...muita coisa que restou de mudanças e vários projectos de construção ao longo de 29 anos. Dentro de casa, Abbie queria mudar o piano para a outra sala; fora de casa (em cima dela, de facto), aproveitei uma paragem nas chuvas torrenciais que temos sofrido na última semana para subir no telhado tapar os buracos que deixavam a água inundar a cozinha cada vez que a chuva vinha do lado sul. Depois de mudar o piano, e trabalhar em cima do telhado a esforçar-me para não fazer um voo experimental de aterragem dolorosa, o corpo continuamente me lembra que tenho feito trabalhos físicos.

Mas depois de passar horas a ver o que tem estado guardado no sótão e na garagem, Abbie também acusa o stress. Não é fácil quando vê peluches ou bonecas que eram dos filhos, por exemplo. Guardar? jogar fora? guardar onde? Acaba sentindo como se tivesse carregado o piano ou passado o dia tentando manter o equilíbrio em cima do telhado.

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