Recentemente, ouvimos por e-mail ou de pessoas a visitar os cultos de Inglês aos Domingos que costumam seguir as notícias através deste blog. Pela lista do arquivo, vejo que falta pouco para completarmos 8 anos, e como em tudo na vida, houve os altos e baixos reflectidos nas variações na frequência das notícias. Ao crescermos, há épocas em que crescemos de uma forma repentina; há fases em que parece-nos que nada acontece; os sentimentos e emoções andam numa espécie de montanha russa. E como na montanha russa, o importante é não sair enquanto o carro ainda está em movimento. É preciso manter o lugar.
Nas últimas semanas não houve muita coisa excitante a reportar. Recuperei da gripe, e já estou andando na montanha russa à alta velocidade. Kirstin continua a melhorar, mas os pais decidiram levá-la aos EUA para mais exames e tratamento. Andrea vai à California antes da Páscoa com os 4 filhos na companhia de uma prima que veio fazer uma visita, enquanto Kris vai ficar para acabar o ano lectivo na escola de línguas onde ensina.
Eventos no calendário:
Visita do Embaixador à Madeira ainda este mês -- O Embaixador dos EUA e esposa vão passar 4 dias aqui; estas visitas sempre dão muito trabalho de planeamento, mas por mais esforço que se faça nas semanas e meses antes, há sempre coisas que só são resolvidas em cima da hora.
Cortes no consulado -- Já tinha sido avisado no verão passado, mas só foi há pouco tempo que os últimos obstáculos foram resolvidos para despedir as duas senhoras que trabalham comigo no consulado, uma das quais já com 40 anos de serviço e a outra com 23 anos. Felizmente, o despedimento ficou todo a cargo do pessoal da Embaixada em Lisboa...não foi minha tarefa. A partir de Maio, então, terei toda a responsibilidade pelos serviços consulares. Com alterações nas leis e as tecnologias de Internet, a quantidade de documentos em papel que processamos diminuiu muito; em tempo de crise, esta medida não é uma surpresa.
Na igreja, um baptismo (?) -- Cátia saiu da ilha e passou uns meses na Holanda, onde conheceu o evangelho quando trabalhou num hotel dirigido por uma organização evangélica. Agora está de novo no Funchal e quer seguir Jesus no baptismo. Orem por ela, porque a situação em casa não é fácil. Já vimos muitos emigrantes que aceitaram Cristo no estrangeiro, mas quando chegam aqui entre a família e a sociedade tradicional de novo, a sua fé murcha como Jesus ilustrou na parábola do semeador. A semente que cai em terra com pedras nasce depressa, mas depois não aguenta o sol da perseguição. Por isso temos que orar muito por ela. Novos crentes nem sempre compreendem que até na nossa fé em Cristo, devemos estar preparados para os altos e baixos. Aliás, muitos crentes mais antigos também não compreendem isso.
Sem comentários:
Enviar um comentário