segunda-feira, setembro 07, 2009

Amanhã de viagem

Está na hora de viajar de novo. Estas são das últimas fotos em Grand Junction, Colorado.

Os planaltos ("mesas") que cercam as cidades à beira do rio são geralmente sem vegetação, mas mesmo assim são formações interessantes. Há um contraste forte com as terras verdejantes à beira do rio, e me faz lembrar as palavras do Salmista em Salmo 1 "Bem-aventurado o homem que... tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará."


E falando de fruta, esta região produz muita fruta...maçãs, pêssegos e cerejas, com pomares espalhados por todo o vale. Na tarde de Domingo, visitámos o pomar dos sogros do pastor da igreja de Raquel e Chris. Além da fruta, eles cultivam alguns legumes e flores. Estas flores foram apanhadas pela nossa neta Brionny para levar à sua professora amanhã. Hoje foi feriado nos EUA. 

A visita me fez lembrar dos meus anos a crescer numa quinta mais para o sul neste mesmo estado de Colorado. Quando meu pai comprou a quinta, "herdámos" algumas máquinas antigas que eram para ser puxados por cavalos, com a tracção das rodas de ferro a movimentar a máquina para ceifar, ou neste caso, semear.

O que chamou-me a atenção nesta máquina foi a ávore que cresceu entrelaçada em uma das rodas.
Obviamente, este implemento ficou parado muito tempo. Que não seja uma ilustração de inactividade nas nossas vidas espirituais.  Jesus nos avisou do perigo de ficarmos sufocados ou embaraçados com o pecado e os cuidados deste mundo.


Foi uma bênção estar aqui na semana em que Braewyn começou a andar. É mais uma actividade a acrescentar à lista das suas competências. Já era especialista em comer maçarocas, como provou hoje no jantar. Ela nunca está quieta e mexe sempre. Precisa energia e ela come bem e come tudo. Quase. Hoje no almoço, sempre que Raquel colocava uma ervilha na sua boca, Braewyn quase engasgava e cuspia a ervilha fora. Não só uma vez...várias vezes. Creio que Joy teve o mesmo problema com a Mia. Não vou condenar as pequenas neste ponto: a Mãe diz que eu fazia exactamente a mesma coisa. Será que possa ser uma coisa geneticamente transmitida de avô a netas? Talvez com tempo elas venham a comer ervilhas. Por fim eu aprendi a comê-las (não vou dizer que as adoro), e isso levou uns 30 anos só.

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