Hoje oficicalmente começamos a nossa volta pela Irlanda. A primeira paragem foi o
O vento foi muito fresco, apesar do sol, e meio forte e talvez fosse por isso que Abbie estava a segurar bem na varanda. Até parece que os ventos predominantes fizeram com que a varanda ficasse torta. Olhando à praia em baixo do castelo, pode julgar-se que a maré estava baixa na altura que estávamos lá.
Daí, passámos mais para o norte até Larne, Whitehead, onde há um farol. Tirei umas fotos da paisagem no caminho para Whitehead, mas para os amantes de faróis, lamento...não há foto. Ir até ao farol envolvia uma subida que Abbie não podia fazer, e decidimos andar pela praia e apreciar as cores vibrantes em nossa volta.
O musgo junto do molhe (em cima) brilhava no sol, mas algumas das casas eram muito coloridas, também. Estamos a ver que as pessoas aqui na Irlanda não têm medo de pintar as suas casas de cores fortes.
A linha ferroviária passa pelo meio de Whitehead, e fomos obrigados a atravessá-la várias vezes, ou por baixo, ou em passagem de nível, ou ainda por meio da passadeira pedestre, como estas mulheres devem ter feito milhares de vezes já.
Encontrámos ainda estas flores que parecem quase ilumindas, e um quintal solarento.
Este estilo de trabalho em tijolo deve ter sido a moda em certa época, pois uma igreja na vizinhança tem o mesmo estilo de construção.
Mais tarde, depois do jantar, enquanto eu esperava pelos outros no nosso grupo, começei a conversar com um homem ao meu lado. Falámos da comida e depois donde somos, onde vivemos, e sem eu perceber, a sua esposa e três (acho eu) filhos juntaram-se a nós.
Era um prazer falar com esta família. Embora o tempo fosse breve, os rapazes mostraram-se muito bem comportados, e eles - pais e filhos - comunicaram um ar de ser uma família unida. A mãe tem família na Madeira, não muito próxima já, pois os seus avós saíram da Madeira, e foram para o Brasil há muitos anos atrás. Hoje ela é casada com um irlandês e vive em Belfast. No fim, fiquei a saber que durante o jantar eles tinham reparado no nosso grupo e tentaram adivinhar quem éramos e o que estávamos a fazer na Irlanda. O filho mais velho (12 - 13 anos?) tinham concluído que eu devia ser um físico. Bem, há muitas coisas piores que outros julgaram de mim, mas eu pergunto-me a mim se não era por causa do meu cabelo. Vejamos o caso de Einstein, por exemplo; era fácil ver que ele era físico pelo penteado dele. Abbie frequentemente me chama a atenção ao cabelo, se está bem penteado, ou não. Deve ter razão---ou não vão as pessoas pensar que sou um físico.
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