Na véspera de Páscoa, o dia quando a ressurreição de Jesus está especialmente comemorada (digo, especialmente, porque todo o primeiro dia da semana é uma recordação da Sua ressurreição--o nome para Domingo em Russo é muito apropriado: "Ressurreição"), e numa cultura católica com a da Madeira onde esta 6ª-feita e Sábado foram dias de luto porque "o Senhor está morto" (há a procissão do Enterro do Senhor todos os anos na 6ª-feira Santa), as palavras de um e-mail recebido hoje de uma irmão querida me fez reflectir sobre a contradição da cruz.
A cruz é o símbolo de um Deus misericordioso e da justiça de um Deus justo. Uma contradição. A nossa irmã escreveu, "A nossa situação na igreja está muito triste... Há anos não ouço nada [na pregação do pastor] sobre pecados ou a cruz, apenas que Deus nos ama, não importa o que fazemos (esta é só uma meia verdade). E há uma razão para isso." No seu pedido de oração pelo seu pastor, eu li entre as linhas,... "há um motivo para não falar de pecado."
Sim, a cruz é a demonstração maior do amor de Deus por nós ... (João 3:16; 1 João 4:9-10)... É também a demonstração maior da Sua justiça e santidade; Ele está tão contra o pecado e à injustiça que Ele fez cair a Sua ira sobre o Seu próprio Filho amado, que clamou, "Meu Deus, meu Deus, porque me desamparaste?"
Nisso está a contradição da cruz: é a prova de que todos os nossos pecados foram pagos e somos perdoados--Deus é amor; é a demonstração cruel da razão por que não podemos tratar do pecado levianamente--Deus é Santo.
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