Sempre tive um problema em compreender o conceito de "fim-de-semana" que muita gente tem. Melhor, eu acho que o compreendo, mas nunca estive numa posição para gozá-lo da mesma forma. Domingo tem sido sempre "dia de trabalho", desde a manhã até ao fim do dia, com até quatro lições ou sermões, normalmente em duas línguas, e nos últimos anos, três.
Muitos pastores folgam na Segunda-feira, um tipo de "fim-de-semana" deslocado. Mas durante quase 20 anos, dei aulas de Inglês, e a Segunda-feira foi dia de trabalho. No consulado, também, naturalmente abrimos às Segundas, por isso, a Segunda-feira nunca foi opção como dia de folga. Amanhã, por acaso, é feriado americano, e não trabalho no consulado, mas à tarde, irei à prisão para duas horas de ministério com os reclusos. Ainda não será um dia inteiramente livre de compromissos.
Hoje, porém, é dia de folga. Quando chegámos na Quarta-feira, foi justamente com tempo de assistir ao culto de oração. Como a igreja não tinha a certeza que estaríamos presentes, os membros fizeram tudo. Também fomos informados que nós (incluindo Abbie com a música) teríamos um dia de folga este Domingo. Os vários membros da igreja vão assumir a responsabilidade do trabalho da pregação, do ensino, e da música. É mais uma fase no crescimento da igreja. Para nós, é como o filho que vê que pode nadar, ou andar sozinho de bicicleta, e sabe que os pais se sentirão orgulhosos vendo isso. E estamos. Um dia de folga faz muito bem, creio eu.
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