Demos o grande pulo, pelo menos o suficiente para assentar-nos em terras continentais. Houve umas reuniões na embaixada em Lisboa no fim da semana passada, e vamos ficar mais uma semana, em parte para férias, em parte para trabalhar. Há uma conferência de tradução no final desta semana (6ª e Sábado) que eu queria assistir.
Não preciso de mais trabalho, porém. Nas últimas duas semanas antes de sair de casa, já estava a rejeitar trabalhos, porque sabia que não teria tempo para os fazer. Mesmo assim, ainda passei as primeiras duas noites aqui em Lisboa trabalhando para poder entregar um trabalho. E esta semana já tive ocasião de recusar mais trabalhos, e os clientes querendo que eu os avise logo que estiver disponível outra vez!
Nada de traduções esta semana. Estamos aqui para relaxar (um pouco) e recarregar as nossas baterias espirituais. Foi-nos oferecido alojamento no Seminário Baptista em Queluz, nos arredores de Lisboa, e na 3ª-feira à noite o director do Seminário, Pr. Paulo Pascoal, me convidou a falar. Procurei desafiar os alunos a considerar o trabalho missionário pioneiro quando buscam a vontade de Deus acerca do seu ministério futuro.
Também tivemos a oportunidade de ir para o norte, cerca de 300 km, perto do Porto, onde Jackie e Jaime estão a ficar com uma irmã dela antes de ir à Austrália visitar outros familiares. Passámos o fim de semana com eles e demos um passeio ao longo do Douro...80 km??...estou adivinhando a distância que andámos antes de atravessar o rio e voltar pela outra margem. Aqui estão umas fotos que tirei, a maior parte através do vidro do carro em movimento, portanto, não são da mais alta nitidez, mas dá uma ideia do que vimos. Clique nas images para ampliar.
Os barcos que antes transportavam o vinho Porto pelo rio, hoje levam turistas entre as margens íngremes do Rio Douro.
Casas estreitas na margem norte do Douro, com a roupa estendida para secar no sol quente num tarde de Outubro.
A margem sul onde o rio é atravessado pela ponte desenhada pelo mesmo Eiffel que ficou famoso em Paris com uma torre.
Talvez uma folha amarela entre as verdes não seja nada muito especial para o leitor, mas como não vemos isso na Madeira, achámos interessante. As árvores na Madeira que perdem as folhas são uma minoria e a mudança de estação quase não se nota.