Estamos em casa de Joy e Mark, e daqui a três horas saímos para o aeroporto...devemos chegar em casa amanhã por volta de 5 horas da tarde. Estas 5 semanas foram muito cheias, e logo que puder, coloco umas fotos. Tentei ontem, mas por alguma razão não foi possível enviar a primeira foto para o blog, e tive de desistir por enquanto.
Agora há novos regulamentos sobre a bagagem, e já não é a mesma coisa fazer as malas. O que vamos levar em mão daqui dos EUA, não pode seguir assim quando sairmos de Gatwick amanhã. Teremos que pôr quase toda a bagagem de mão no porão como "checked baggage" no último voo. Estar em casa novamente depois de 5 semanas...que bom! Mas vamos estar quase 24 horas em viagem entre a saída do primeiro voo e a chegada do último. Quantas vezes não vamos olhar para o relógio e pensar: Ainda não chegámos?
Notícias da Igreja Baptista do Funchal e informações sobre o trabalho do evangelho na Ilha da Madeira
terça-feira, agosto 29, 2006
sexta-feira, agosto 11, 2006
Em movimento
(17 Agosto: Comecei a traduzir isso no dia 11, mas não pude acabar, porque viajámos de Arkansas para Colorado na Segunda-feira, dia 14. Por isso vai ser publicado com quase uma semana de atraso. Nem tenho tempo agora para rever o texto ver onde estão as gralhas. Vai assim, e avançamos para outro.)
Já faz mais do que duas semanas desde a última notícia nossa aqui no blog. Logo depois entrámos na última semana antes da nossa saída da Madeira no dia 27 de Julho, naturalmente um tempo muito cheio. Na véspera da nossa saída, a igreja marcou um convívio, supostamente para "despedida" da casa de Jackie e Jaime, que venderam. Ao longo dos anos, tem sido local de muitas festas e reuniões para a igreja, e daqui a pouco não estará disponível. Mas eu e Abbie desconfiámos que o motivo real era para comemorar o nosso 40º aniversário de casamento, que é amanhã, dia 12, portanto
durante a nossa estadia aqui nos EUA. A igreja queria nos supreender com uma festa, e em parte, foram bem sucedidos. Não fomos supreendidos pelo facto de haver festa, somente não sabíamos como seria.
(1)Logo fomos apresentados com um bolo típico ucrâniano com espigas de trigo para simbolizar os nossos quatro filhos. Pedro e Lidiia cantaram uma canção de benção em ucrâniano.
(2)Vários membros da igreja falaram da nossa influência nas suas vidas. Alguns eram crianças ou muito jovens quando primeiramente vieram à igreja, e agora eles têm filhos.
Houve arranjos florais, muita música e bolos especiais, e Marcia pediu que os membros falássem algo alusivo à ocasião. Muitos dos que falaram são da idade dos nossos filhos, e nos consideram como pais. Somos muito abençoados em ter uma igreja que demonstra tanto amor, e em verdade, esse amor para connosco é tão forte quanto o de qualquer família aqui na terra.
Novas experiências: Frankfurt
Pela primeira vez nas nossas viagens, a nossa rota nos levou por Frankfurt, onde ficámos uma noite. O tempo era curto, mas como era o nosso primeiro contacto com Alemanha, foi interessante. Jantámos num restaurante alemão típico (mas andámos muitos quarteirões passando por restaurantes chineses, coreanos, e italianos para chegar lá). Como o nosso voo no dia seguinte era à tarde, tivemos tempo de fazer algumas compras de manhã. De facto, fui eu que fiz compras: completei o meu jogo de harmónicas, e que melhor lugar do que Alemanha, país de origem de Hohner?
(3) A estação central de comboios em Frankfurt, com um "biergarten" instalado no passeio em frente da entrada principal.
(4) Dentro da estação, um grupo de jovens aguarda o seu comboio, fazendo um mini-acampamento no hall de entrada.
Apanhámos o comboio para o aeroporto, o que devia levar 10 minutos. Depois de 20 minutos comecei a suspeitar que estávamos no comboio errado. Há duas linhas que vão a Wiesbaden, mas uma delas desvia para o norte e não passa pelo aeroporto, e foi esta que tomámos! Foi preciso ler os cartazes rapidamente (tudo em alemão) para saber onde descer e apanhar um comboio a ir na direcção oposta, e estar seguro que passava pelo aeroporto. Em fim, passeámos uma hora pelos campos, mas teríamos apreciado melhor a paisagem se não houvesse aquela preocupação e ponto de dúvida sobre se chegaríamos a tempo de apanhar o voo para Chicago. Ainda bem que tínhamos saido mais cedo do centro do que pensámos ser necessário! Chegámos a tempo, mas em fim, o voo estava atrasado. Tivemos tempo para matar, mas ficámos sem maneira de matá-lo.
Felizmente, na véspera, quando chegámos ao aeroporto, eu tinha me informado sobre o terminal de onde o nosso voo para os EUA iria sair. No dia seguinte, como estávamos em cima da hora, sabíamos que era preciso ir directamente ao terminal C. Esta parte devia ser a mais recente, pois estava ainda em construção. Não havia quase nenhum lugar onde a gente podia se sentar. O corredor estava cheio de pessoas sentadas sobre, ou ao lado da sua bagagem. Não havia nenhumas lojas abertas nessa zona do aeroporto, somente existem alguns espaços provisórios a ocupar o corredor, onde era possível compra um souvenir ou algo para ler. Foi a única impressão negativa que registámos na nossa estadia em Frankfurt, e infelizmente, foi a última impressão. Devo dizer, porém, que não é esta a impressão mais duradoura de Frankfurt, e gostaríamos de lá ir outra vez.
Chicago, outra história
O voo para Chicago durou 9 horas, mas foi um dos melhores que alguma vez fizemos na atravessia do Atlântico. Embora o nosso voo saiu atrasado de Frankfurt, chegámos quase na hora prevista em Chicago, o que foi muito bom, porque tivemos somente uma hora e meia entre voos. Já fazia pelo menos 20 anos desde a última vez que estivemos em Chicago, mas passar por um aeroporto não é bem a mesmo coisa como estar na cidade. Neste caso, a cidade de Chicago deve estar feliz que a impressão que tivemos do aeroporto não é tida em conta contra a cidade em si.
Sendo o nosso voo um voo internacional, tivemos de passar pelo controlo da imigração, depois levantar a bagagem, passar pela alfândega, e depois re-entregar as malas para o voo a seguir. Já fizemos isto muitas vezes em Nova Iorque, por exemplo, e com um mínimo de confusão. Em Chicago, não foi assim.
A passagem pela imigração foi relativamente rápida, especialmente para nós, por sermos americanos. Depois procedemos à recolha das malas na tapete nº4, conforme às indicações que nos foram dadas. Mas as malas nesse tapete eram todas de um voo da Air India, e finalmente alguém nos informou que as nossas malas iriam sair no nº 1. Embora essa informação nunca apareceu nos monitores foi lá mesmo que apareceram.
Havia somente dois agentes a verificar as declarações para alfândega que os passageiros de todos os voos eram obrigados a apresentar. A má colocação do balcão fez com que não houve uma fila só. Os passageiros vinham do lado direito, lado esquerdo, do centro da sala de recolha de bagagem. Junto do balcão havia uma multidão de passageiros, do nosso voo, do voo da Air India, e como a demora era tão grande, outros voos ainda, que chegaram quase ao mesmo tempo. Com os aviões jumbo que agora são utilizados nos voos transatlânticos, centenas de pessoas empurravam para conseguir um lugar junto do balcão. Chegou ao ponto de um dos agentes sair do seu lugar, entrar pela massa humana dentro e mandar certos grupos de passageiros a dar uma volta e entrar na bicha, pois nós que procurámos formar uma fila, ficámos sem possibilidade nenhuma para avançar. Os agentes não podiam fazer mais do que verificar que cada família entregou uma declaração...nem sequer olharam para ver o que estava a ser declarado, e de maneira alguma podiam se dar ao luxo de mandar abrir uma mala para ver. Estavam completamente sobrecarregados, dado ao número de passageiros que chegaram quase ao mesmo tempo.
finalmente passámos, mas o tempo passava, e era preciso ir ao outro terminal para o voo. Ao sair da sala de alfândega, funcionários procuravam ajudar os passageiros em trânsito encontrar os seus voos, e ao mesmo tempo, colocar a bagagem de novo no sistema para ser colocado no avião. Esta sala, também, tinha certa ambiente de "zoo"...confusão, funcionários a gritar---foi óbvio que eles estavam com muitas dificuldades para lidar com tantos passageiros ao mesmo tempo. Não era o modelo de eficiência que esperávamos ver na América.
Conseguimos chegar ao outro terminal com poucos minutos antes da hora de embarque...mas descobrimos que o nosso foo seria atrasado uma hora. Na verdade, o atraso chegou a ser de duas horas, e assim chegámos em casa de Joy e Mark quando era quase meia noite, em vez das 21 horas previstas. O voo sobre o Atlântico tinha sido tão bom que, se tivéssemos saído de Chicago à hora prevista, sentiríamos muito bem apesar de estar em pé umas 20 horas ou mais. Mas o atraso de duas horas em Chicago foi um golpe que acabou com as nossas forças em reserva.
Mas depois de ouvir as notícias hoje sobre o plano terrorista que foi impedido no Reino Unido, e os problemas que isto está a causar aos passageiros em todos os lados, estamos gratos que não vamos voar senão no final do mês. Estou certo que há dezenas de milhares de passageiros que com muito gosto aceitavam um atraso de duas horas no seu voo, onde podia esperar num café, em troca de passar horas e horas na fila para passar a segurança, ou de ter o seu voo cancelado.
(A continuar...)
Já faz mais do que duas semanas desde a última notícia nossa aqui no blog. Logo depois entrámos na última semana antes da nossa saída da Madeira no dia 27 de Julho, naturalmente um tempo muito cheio. Na véspera da nossa saída, a igreja marcou um convívio, supostamente para "despedida" da casa de Jackie e Jaime, que venderam. Ao longo dos anos, tem sido local de muitas festas e reuniões para a igreja, e daqui a pouco não estará disponível. Mas eu e Abbie desconfiámos que o motivo real era para comemorar o nosso 40º aniversário de casamento, que é amanhã, dia 12, portanto
durante a nossa estadia aqui nos EUA. A igreja queria nos supreender com uma festa, e em parte, foram bem sucedidos. Não fomos supreendidos pelo facto de haver festa, somente não sabíamos como seria.
(1)Logo fomos apresentados com um bolo típico ucrâniano com espigas de trigo para simbolizar os nossos quatro filhos. Pedro e Lidiia cantaram uma canção de benção em ucrâniano.
(2)Vários membros da igreja falaram da nossa influência nas suas vidas. Alguns eram crianças ou muito jovens quando primeiramente vieram à igreja, e agora eles têm filhos.
Houve arranjos florais, muita música e bolos especiais, e Marcia pediu que os membros falássem algo alusivo à ocasião. Muitos dos que falaram são da idade dos nossos filhos, e nos consideram como pais. Somos muito abençoados em ter uma igreja que demonstra tanto amor, e em verdade, esse amor para connosco é tão forte quanto o de qualquer família aqui na terra.
Novas experiências: Frankfurt
Pela primeira vez nas nossas viagens, a nossa rota nos levou por Frankfurt, onde ficámos uma noite. O tempo era curto, mas como era o nosso primeiro contacto com Alemanha, foi interessante. Jantámos num restaurante alemão típico (mas andámos muitos quarteirões passando por restaurantes chineses, coreanos, e italianos para chegar lá). Como o nosso voo no dia seguinte era à tarde, tivemos tempo de fazer algumas compras de manhã. De facto, fui eu que fiz compras: completei o meu jogo de harmónicas, e que melhor lugar do que Alemanha, país de origem de Hohner?
(3) A estação central de comboios em Frankfurt, com um "biergarten" instalado no passeio em frente da entrada principal.
(4) Dentro da estação, um grupo de jovens aguarda o seu comboio, fazendo um mini-acampamento no hall de entrada.
Apanhámos o comboio para o aeroporto, o que devia levar 10 minutos. Depois de 20 minutos comecei a suspeitar que estávamos no comboio errado. Há duas linhas que vão a Wiesbaden, mas uma delas desvia para o norte e não passa pelo aeroporto, e foi esta que tomámos! Foi preciso ler os cartazes rapidamente (tudo em alemão) para saber onde descer e apanhar um comboio a ir na direcção oposta, e estar seguro que passava pelo aeroporto. Em fim, passeámos uma hora pelos campos, mas teríamos apreciado melhor a paisagem se não houvesse aquela preocupação e ponto de dúvida sobre se chegaríamos a tempo de apanhar o voo para Chicago. Ainda bem que tínhamos saido mais cedo do centro do que pensámos ser necessário! Chegámos a tempo, mas em fim, o voo estava atrasado. Tivemos tempo para matar, mas ficámos sem maneira de matá-lo.
Felizmente, na véspera, quando chegámos ao aeroporto, eu tinha me informado sobre o terminal de onde o nosso voo para os EUA iria sair. No dia seguinte, como estávamos em cima da hora, sabíamos que era preciso ir directamente ao terminal C. Esta parte devia ser a mais recente, pois estava ainda em construção. Não havia quase nenhum lugar onde a gente podia se sentar. O corredor estava cheio de pessoas sentadas sobre, ou ao lado da sua bagagem. Não havia nenhumas lojas abertas nessa zona do aeroporto, somente existem alguns espaços provisórios a ocupar o corredor, onde era possível compra um souvenir ou algo para ler. Foi a única impressão negativa que registámos na nossa estadia em Frankfurt, e infelizmente, foi a última impressão. Devo dizer, porém, que não é esta a impressão mais duradoura de Frankfurt, e gostaríamos de lá ir outra vez.
Chicago, outra história
O voo para Chicago durou 9 horas, mas foi um dos melhores que alguma vez fizemos na atravessia do Atlântico. Embora o nosso voo saiu atrasado de Frankfurt, chegámos quase na hora prevista em Chicago, o que foi muito bom, porque tivemos somente uma hora e meia entre voos. Já fazia pelo menos 20 anos desde a última vez que estivemos em Chicago, mas passar por um aeroporto não é bem a mesmo coisa como estar na cidade. Neste caso, a cidade de Chicago deve estar feliz que a impressão que tivemos do aeroporto não é tida em conta contra a cidade em si.
Sendo o nosso voo um voo internacional, tivemos de passar pelo controlo da imigração, depois levantar a bagagem, passar pela alfândega, e depois re-entregar as malas para o voo a seguir. Já fizemos isto muitas vezes em Nova Iorque, por exemplo, e com um mínimo de confusão. Em Chicago, não foi assim.
A passagem pela imigração foi relativamente rápida, especialmente para nós, por sermos americanos. Depois procedemos à recolha das malas na tapete nº4, conforme às indicações que nos foram dadas. Mas as malas nesse tapete eram todas de um voo da Air India, e finalmente alguém nos informou que as nossas malas iriam sair no nº 1. Embora essa informação nunca apareceu nos monitores foi lá mesmo que apareceram.
Havia somente dois agentes a verificar as declarações para alfândega que os passageiros de todos os voos eram obrigados a apresentar. A má colocação do balcão fez com que não houve uma fila só. Os passageiros vinham do lado direito, lado esquerdo, do centro da sala de recolha de bagagem. Junto do balcão havia uma multidão de passageiros, do nosso voo, do voo da Air India, e como a demora era tão grande, outros voos ainda, que chegaram quase ao mesmo tempo. Com os aviões jumbo que agora são utilizados nos voos transatlânticos, centenas de pessoas empurravam para conseguir um lugar junto do balcão. Chegou ao ponto de um dos agentes sair do seu lugar, entrar pela massa humana dentro e mandar certos grupos de passageiros a dar uma volta e entrar na bicha, pois nós que procurámos formar uma fila, ficámos sem possibilidade nenhuma para avançar. Os agentes não podiam fazer mais do que verificar que cada família entregou uma declaração...nem sequer olharam para ver o que estava a ser declarado, e de maneira alguma podiam se dar ao luxo de mandar abrir uma mala para ver. Estavam completamente sobrecarregados, dado ao número de passageiros que chegaram quase ao mesmo tempo.
finalmente passámos, mas o tempo passava, e era preciso ir ao outro terminal para o voo. Ao sair da sala de alfândega, funcionários procuravam ajudar os passageiros em trânsito encontrar os seus voos, e ao mesmo tempo, colocar a bagagem de novo no sistema para ser colocado no avião. Esta sala, também, tinha certa ambiente de "zoo"...confusão, funcionários a gritar---foi óbvio que eles estavam com muitas dificuldades para lidar com tantos passageiros ao mesmo tempo. Não era o modelo de eficiência que esperávamos ver na América.
Conseguimos chegar ao outro terminal com poucos minutos antes da hora de embarque...mas descobrimos que o nosso foo seria atrasado uma hora. Na verdade, o atraso chegou a ser de duas horas, e assim chegámos em casa de Joy e Mark quando era quase meia noite, em vez das 21 horas previstas. O voo sobre o Atlântico tinha sido tão bom que, se tivéssemos saído de Chicago à hora prevista, sentiríamos muito bem apesar de estar em pé umas 20 horas ou mais. Mas o atraso de duas horas em Chicago foi um golpe que acabou com as nossas forças em reserva.
Mas depois de ouvir as notícias hoje sobre o plano terrorista que foi impedido no Reino Unido, e os problemas que isto está a causar aos passageiros em todos os lados, estamos gratos que não vamos voar senão no final do mês. Estou certo que há dezenas de milhares de passageiros que com muito gosto aceitavam um atraso de duas horas no seu voo, onde podia esperar num café, em troca de passar horas e horas na fila para passar a segurança, ou de ter o seu voo cancelado.
(A continuar...)
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